sábado, 16 de junho de 2012
CARTA DE AMOR
Querido Augusto,
Tive um dia de extenuantes emoções. Daquelas que consome até a última gota de disposição e faz ter a sensação de estar exaurido. Foi uma montanha russa emocional. Queria dividir isso contigo, pois assim me ensinaste: que o meu amor também deveria ser o meu melhor amigo.
Lembro-me uma vez ter ouvido de ti, que tú mesmo talvez fosse a pessoa que mais me conhecera e sobretudo que mais me entendia. Disseste isso a mim e não esquecerei disso, jamais. Será porque, Augusto? Quando me recordo que por muitas vezes reclamaste comigo por falta de atenção ou de palavras afáveis para contigo. Reclamavas com frequencia da minha desatenção contigo, como se ignorasse teus sentimentos. E, por mais que eu te dissesse que não me faltav afeto por ti, demonstrar isso era como água ao sedento no deserto Tinhas muita necessidade disso. AAssim como sei que muitos que me cercam tambem tem. Eu mesma tenho necessidade de palavras afaveis.
Augusto querido, eu reconheço minha dificuldade de praticar esse afeto verbal, manifesto. Não por não tê-lo para contigo ou com outras pessoas, parentes ou amigos, mas por ser dificil dar algo que pouco se tem, ou quase nada. Me acostumei a duras críticas, comentários e julgamentos tão ácidos quanto injusto para comigo. Ser diferente e sincera me impôs este ônus. Nunca percebi que alguém me poupou de proferí-los. Então para minimizar os impactos desta declarações passei a ignora-las, e assim, acabei aprendendo a sentir e não demonstrar.
Meu coração ferve de amor por ti, Augusto, e, na falta de palavras doces para te dar EU MESMA ME DOU A TI. ASssim, como eu sou. Com minhas virtudes, que quem as contempla pode a seu bel prazer transformar em defeitos. Tenho todos os defeitos humanos possíveis assim como tu e outros também os tem. E eu te amo, assim a como a outros, também com os seus defeitos. O que a mim parece uma toletrancia ofertada mais do que a recebida de outros.
Augusto, como tenho falta de ti! Tenho falta de nós dois. Hoje mesmo comprei aquele nosso sabonete preferido, apenas para recordar teu cheiro ao dormir ou ao amanhecer. Meu vestido vermelho ainda me recorda a última vez que nós dançamos juntos, e tenho posto apenas um prato e uma taça de vinho à mesa nos sábados à noite. Falta o teu prato e a tua taça para completar minha mesa.
Tenho falta de ti quando estou confusa, com medo. Mais ainda quando estou feliz e quero compartilhar. Pois contigo compartilhavamos tudo, até os destroços. Me ensinaste a verdadeira amizade e por isso se tornartes o MEU AMOR. Por isso o meu riso é tão feliz contigo.
Por fim, quero dizer-te que tua bondade e paciencia comigo romperam todas as minhas barreiras. Oxalá fosses tu um mago, e, que pudesse tocar a muitos e transforma-los em seres mais tolerantes. Assim como tu me ensinaste a tolerancia contigo mesmo. Teríamos todos muito mais amores e muito mais amigos.
Por isso, Augusto, depois de um dia de extenuantes emoções, queria eu repousar nos teus braços como muitas vezes fiz e ter o afago de que , tú estavas comigo, e por isso eu me sentia bem, mesmo sem que para isso eu precisasse de palavras. Sejam elas tuas ou minhas.
Ah, Augusto, quantos frascos encerramos juntos! Quantos antídotos produzimos e quantos deles nós mesmos tomamos na tua antiga farmácia...
Assim, como enviar flores é uma boa prática, mas desnecessária para demonstrar amor, eu o faço a ti em meu silêncio , mas com toda a intensidade do meu coração que devota a ti grande amizade e afeição jamais sentida.
Talvez nunca leias esta carta, nem mesmo a receba. De qualquer forma, sei que me entenderas, e que um dia não precisarás mais de palavras, pois, serás tu, capaz de ler os olhos e o coração.
Ainda vagueando no deserto com ciganos,
Catarina.
(uma carta que jamais foi dita, lida ou escrita, até o dia de hoje )
domingo, 10 de junho de 2012
PRAZERES...
PRAZERES...
Um dia me perguntaram se eu sabia o que era um "prazer matemático". Quando recuperei o fôlego depois do inusitado questionamento (logo pra mim que sou péssima em números!), refleti sobre a pergunta e comecei a imaginar que o meu desconhecido prazer matemático deveria ser uma sensação muito agradável de se conseguir resolver um determinado problema (cálculo ou raciocínio matemático). Bem, matemática a parte, sendo esta a minha grandissíssima fraqueza, nunca pude gozar de um mísero prazer desses. Já o busquei freneticamente nas aulas de Equação do Segundo Grau, com a famigerada trigonometria e o cálculo do "delta". Fracasso total.
Mas, se retirar matemática dessa questão, encontramos um ponto comum a todos os mortais: O PRAZER. Ou melhor, OS PRAZERES.
Alguns o reputam por algo passageiro, volátil. Que não duram mais que tres segundos (ops! não é o que você está pensando..! Tá bom! Também é o que você está pensando). Eu discordo um pouco disso. Alguns prazeres são bem curtos em manifestação, mas duradouros em efeito. Alguns são incomparáveis. Outros só duram enquanto se manifestam.
Cada pessoa busca, sente, recebe e dá prazer diferente da outra. O que me dá prazer pode não significar nada para a maioria das pessoas. Assim como prazeres significativos pra um são ignirados por mim.
Alguns até podem classificar os prazeres por modalidades como, prazeres psíquicos, biológicos, matemáticos, místicos... etc... mas todas essas classem redumdam no mesmo significado: O PRAZER É ALGO QUE NOS FAZ BEM. SEJA POR UM SEGUNDO OU PELA VIDA INTEIRA.
Podem ser dos mais prosaicos aos mais complexos. Não importa. Eles nos trazem satisfação. Seja esta tangível ou intangível. Deléveis ou indeléveis.
No rol dos MEUS PRAZERES, algumas coisa são indeléveis, como por exemplo, aquele cheirinho de café da manhã quando acordamos. O frescor de um jardim. A brisa da praia. O por do Sol. O barulho da chuva durante a noite. A nota 10 em uma prova (sem colar). A aprovação no vestibular!. Assistir a apresentação de uma orquestra. Andar de mãos dadas com quem você gosta. Viajar. Voltar pra casa depois de uma longa viagem. Ver os filhos dormindo, falando, escrevendo... Assim como muitos outros exemplos, esses são aqueles prazeres complexos. Simples, básicos e duradouros. Muitos deles não custam nada, nem um centavos. Muitos deles não são percebidos também.
Ar, ainda tem aqueles prazeres voláteis, mas importantes sim, meu rol tá cheio deles, quer saber? Aquela escova maravilhosa nos cabelos. Os pares de sapatos, sandálias e a infinidade de bolsas. Sacolas e sacolas de compras maravilhosamente escolhidas e adquiridas (kkkk). Aquela manicure divina, com esmalte da moda e cutículas milimetricamentes removidas! perfeitas!. Aquele vestido lindo, sem nos apertar em nenhum lugar (maravilha), que dos faz sentir uma princesa ou uma top-model! Ah, que prazer, emsmo que passageiro. Com isso, não dá para esquecer das jóias: brincos maravilhosos, anéis ascandalamente lindos, pulseiras de rainha e maquiagem perfeita!!!!Uau, que prazer!!! kkkkkkkkkkkk
Alguma surpresa pela diferença das descrições de prazeres? rsss Simples assim. Simples como o prazer de beijar, de abraçar, de sorrir, de andar, de correr, de ir e vir, de ficar, de estar, de voltar ou de nunca ter saído.
Poderia escrever durante horas sobre os mais diversos prazeres, mas sim, mesmo com tantas diferenças, eu resumo todos OS MEUS PRAZERES, complexos, objetivos, duradouros ou voláteis em apenas UM,
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O MEU MAIOR PRAZER...
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O PRAZER DE VIVER!
Bom domingo!
sábado, 9 de junho de 2012
Coisas do coração... AMIGOS
Sentimentos sempre foram um dilema pra mim. Acho que demorei muito a aprender a lidar com isso (se é que já aprendi). De qualquer forma, hoje sou melhor que ontem.
Ja tive amigos que nunca souberam o quanto eu os amava. E outros que mesmo sabendo, não valorizaram. Já desprezei amores e sofri por uns tantos. Já desejei proximidade com uns e ignorei outros que fizeram muita coisa para estarem junto de mim. Como diz uma antigo música "meu coração é um campo minado".
Nunca soube classificar minhas amizades, como quem relaciona os amigos numa lista de "ranking". Cada amigo ou amiga tiveram e tem sua importancia na minha vida. Estando dentro ou fora de contexto.
Tenho saudade de um amigo muito antigo. Um amigo insistente, muito insistente. Que de tanto insistir, marcou minha história. Era meu amigo " sem lacre". Com ele poderia conversar sobre qualquer coisa, a qualquer momento. Costumava convidá-lo para minha casa apenas para fazer-lhe uma demostração da minha mais rcente descoberta culinária mais que exótica. E ele, comia e "gostava" de tudo. Até da minha carne com canela e cravo da índia! Sentávamos na calçada depois d eum dia de trabalho e da aula noturna e ficávamos imaginando o futuro e olhando as estrelas. De vez em quando nos aborrecíamos um com o outro. Fcamos dois anos sem nos falar, mesmo morando no mesmo quarteirão. Nos odiávamos ás vezes e não poupávamos verdades sobre os defeitos do outro quando estávamos com raiva. E olha que ele nem tem facebook. Que pena, talvez nunca saiba da sua importãncia.
Já tive amigos que insistiam em que eu lhe fizesse alguma confidência. Esperaram em vão. A estes nunca fiz. Alguns deles até mereciam. Eram amáveis e confiáveis, mas não havia abertura no meu coração. Estes também tiveram sua importãncia. Me ensinaram a gostar de certas pessoas mesmo quando elas não nos correspondem.
Já desejei amizade de pessoas, que me ignoravam. Alguns mais que isso, não me suportavam. mesmo assim, eu torcia por um mínimo de proximidade sequer. Já afirmei amizade com pessoas que jamis confirmariam isso. Coisas do coração.
Já tive amigos detestáveis. Até pra mim mesma. Amigos daqueles que a gente não aguenta muito tempo. Já tive amigos interesseiros, tipo que so saia comigo porque eu tinha a grana para pagar a pizza. E eu gostava de alguns deles. Para outros eu pagava a pizza mais baratinha que tivesse. Já tive aqueles que só queriam de mim a carona, outros, as coisas emprestadas. A alguns eu dizia claramente: "não empresto". A outros eu emprestava mesmo sabendo que o irresponsável não iria devolver nunca mais. Coisas do coração.
Já tive amigos silenciosos, assim como já tive amigos obstinados em me fazer mudar! Nunca os entendi. Já tive amigos invejosos disfarçados. Até aqueles que torciam para que meus intentos não lograssem êxito para assim, poderem se deliciar em apreciar um mísero momento de fraqueza meu. Muitos virão. Outros jamais verão!
A maioria dos meus amigos foram MEUS MAIORES CRÍTICOS. Nunca me pouparam de sua acidez.
Ja tive uma amada amiga, meio antiguinha sim. Que eu morria d einveja dela na sala de aula. Era a numero um da chamada, a numero um em notas boas da sala. Uma menina caladinha, quietinha (tudo o que eu tinha vontade de ser). Éramos água e óleo. Um dia o destino cruzou nossos caminhos, e hoje acho que quase trinta anos depois, eh praticamente uma irmã. A quem eu amo muito e tenho plena admiração pela sua capacidade de resignação e resiliência. Se ela acessar essa minha postagem vai saber que eu morro de orgulho dela por ela um dia ter realizado a proeza de comer dois sanduiches X-Tudo e tomar duas cocas-cola (e ela não e gorda, viu! A gorda sou eu!!!). Essa talvez seja a única amiga que nunca me criticou em meus defeitos. Não que ela não os conheça. Mas quando estou com ela, é como se ela não os percebesse. Não me lembro de nenhum dia ela ter me criticado. Então, justificada está sua posição no meu coração e na minha vida.
Pode até ser que eu tenha amigos tão sileciosos como inimigos disfarçados. Enfim, com tanta coisa no meu coração não tenho tempo para os perceber. A indiferença nesse caso torna-se uma virtude. Sei que algumas pessoas não tem apreço ou afeição por mim. Algum problema? Não. nenhum. Eu simplesmente não tenho afeição por tantos. E com alguns não me esforço nem para disfarçar. Coisas do coração.
O primeiro ingrediente para eu não gostar de uma pessoa (o que é normal) é perceber qeu ela não tem afeição por mim. Ora, isso pra mim é uma forma de respeitar o outro e poupa-lo de uma presença indesejada. Jamais vou me impor ou tentar conquistar o sentimento de quem não quer me dar. Simples assim. Da mesma forma. Se eu te ignoro, por Deus, não insista para que te dê atenção. Não vai dar. Na boa. Coisas do coração.
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